PRR. Beneficiários receberam 1.410 milhões de euros até ao final de 2022
Os beneficiários do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) receberam, até ao final de 2022, 1.410 milhões de euros, o que representa cerca de 8% da dotação total.
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Economia PRR
O último ponto de situação operacional do PRR revelou que os beneficiários diretos e intermediários do programa receberam, até 31 de dezembro, 1.410 milhões de euros, dos 16.644 milhões de euros de dotação total do plano.
Em termos de pagamentos destacam-se as entidades públicas (455 milhões de euros), as empresas públicas (279 milhões de euros) e as escolas (212 milhões de euros).
Seguem-se as empresas (153 milhões de euros), as famílias (123 milhões de euros), as autarquias e áreas metropolitanas (103 milhões de euros).
Com os montantes mais baixos surgem as instituições de ensino superior (41 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (34 milhões de euros) e a instituições do sistema científico e tecnológico (nove milhões de euros).
Por sua vez, as aprovações situam-se agora em 10.949 milhões de euros, ou seja, 66% do total.
A liderar estão as entidades públicas, com 3.437 milhões de euros, seguidas pelas empresas, com 2.829 milhões de euros, e pelas empresas públicas, com 2.186 milhões de euros.
As autarquias e as áreas metropolitanas têm aprovados 1.105 milhões de euros, as instituições de ensino superior 609 milhões de euros, as instituições da economia solidária e social 270 milhões de euros e as escolas 247 milhões de euros.
Com valores inferiores ficam as famílias (136 milhões de euros) e as instituições do sistema científico e tecnológico (131 milhões de euros).
Até ao final de 2022, foram submetidas 144.368 candidaturas ao PRR e aprovadas 93.116.
O montante total do PRR, gerido pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal, está dividido pelas suas três dimensões estruturantes -- resiliência (11.125 milhões de euros), transição climática (3.059 milhões de euros) e transição digital (2.460 milhões de euros).
As três dimensões apresentam uma taxa de contratação de 100%.
Este plano, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.
Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela Covid-19, este plano tem ainda o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.
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