O preço do cabaz alimentar atingiu, na última semana, o preço mais elevado desde que a DECO Proteste iniciou a monitorização semanal dos preços, sendo que o peixe destacou-se.
Na última semana, entre 4 e 11 de janeiro de 2023, "as maiores subidas de preço registaram-se, sobretudo, no peixe. Só a pescada registou uma subida de preço de 66%, ou seja, de 5,40 euros, custando agora 13,61 euros por quilo".
Além da pescada, na última semana, os produtos com maiores aumentos foram:
- Carapau (mais 11%, ou seja, mais 47 cêntimos por quilo);
- Perca (mais 10%, ou seja, mais 99 cêntimos por quilo);
- Peixe-espada-preto (mais 9%, ou seja, mais 68 cêntimos por quilo);
- Farinha para bolos (mais 7%, ou seja, mais 12 cêntimos por quilo);
- Polpa de tomate (mais 6%, ou seja, mais 8 cêntimos por embalagem);
- Salmão (mais 5%, ou seja, mais 71 cêntimos por quilo);
- Laranja (mais 4%, ou seja, mais 5 cêntimos por quilo);
- Esparguete (mais 3%, ou seja, mais 4 cêntimos por embalagem);
- Couve-flor (mais 3%, ou seja, mais 8 cêntimos por quilo).
O preço dos alimentos continua a aumentar e, atualmente, um cabaz de bens alimentares essenciais pode custar às famílias portuguesas 224,95 euros, aquele que é o valor mais alto registado desde o início do ano passado, de acordo com a monitorização semanal da DECO Proteste.
"Esta semana (11 de janeiro), um cabaz de bens alimentares essenciais pode custar às famílias portuguesas 224,95 euros, o valor mais alto registado desde o início do ano passado", pode ler-se no site da organização de defesa do consumidor.
A DECO lembra que, há um ano (12 de janeiro de 2022), o mesmo cabaz custava 188,40 euros, menos 36,55 euros (menos 19,40%).
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