De acordo com o boletim mensal do IGCP, esta variação resultou "sobretudo do aumento do saldo de CEDIC [Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo], em 13.587 milhões de euros", bem como do saldo de Certificados de Aforro (CA) "com um aumento de 1.916 milhões de euros, parcialmente compensado pela redução do saldo de CT [Certificados do Tesouro] em 311 milhões de euros".
"Para o aumento do 'stock' da dívida contribuiu ainda o desembolso de uma tranche do empréstimo da União Europeia a Portugal, ao abrigo do instrumento SURE, no valor de 300 milhões de euros", refere a mesma informação.
Em sentido contrário, o saldo das Obrigações do Tesouro (OT) registou uma redução de 1.400 milhões de euros, com as recompras de 250 milhões de euros da OT 4,95% 25OUT2023 e de 1.150 milhões de euros da OT 5,65% 15FEV2024.
Segundo o IGCP, também o saldo de Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV) se reduziu 1.300 milhões de euros, "devido à amortização da OTRV 05DEZ2022".
A instituição presidida por Miguel Martín adianta ainda que as contrapartidas das contas margem recebidas no âmbito de derivados financeiros registaram uma diminuição de 32 milhões de euros.
"Adicionalmente, o 'stock' de dívida reduziu em 80 milhões de euros, pelo efeito decorrente das flutuações cambiais dos instrumentos de dívida denominados em moeda não euro, avaliados ao câmbio do último dia de dezembro", precisa a mesma informação.
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