FMI aprova ajuda financeira de 38,4 milhões para a Guiné-Bissau até 2026
O Fundo Monetário Internacional aprovou um Programa de Financiamento Ampliado para a Guiné-Bissau para os próximos três anos, no valor de 38,4 milhões de dólares, para garantir a sustentabilidade da dívida e o crescimento económico.
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Economia FMI
"Os objetivos do novo programa da Guiné-Bissau apoiado pelo Fundo são garantir a sustentabilidade da dívida ao mesmo tempo que apoia a recuperação económica, melhora a governação e reduz o risco de corrupção, criando espaço orçamental para sustentar um crescimento inclusivo", lê-se na nota enviada à Lusa.
O programa já aprovado pela administração do FMI tem uma duração de 36 meses e tem um envelope financeiro de 38,4 milhões de dólares (35,3 milhões de euros), sendo que a decisão agora anunciada permite o desembolso imediato de 3,2 milhões de dólares, quase 3 milhões de euros.
O Programa de Financiamento Ampliado (ECF, na sigla em inglês) "é essencial para melhorar a confiança dos doadores e do setor privado e catalisar o muito necessário financiamento concessional da comunidade internacional", lê-se ainda na nota que dá conta da aprovação do novo acordo, que se segue a um programa de nível técnico que esteve em vigor em 2021 e 2022.
"A Guiné-Bissau demonstrou um forte empenho na implementação das reformas num ambiente desafiante, conseguindo completar satisfatoriamente o programa monitorizado pela equipa técnica que teve a duração de nove meses", disse o vice-diretor executivo do Fundo, Bo Li.
"Olhando em frente, apesar de a economia dever recuperar, a perspetiva de evolução está sujeita a significativos riscos descendentes relacionados com fraquezas internas, fragilidade duradoura, volatilidade das exportações de cajus e impactos da guerra da Rússia na Ucrânia, que podem impactar ainda mais os preços dos alimentos e da energia", acrescentou o dirigente do FMI, citado na nota.
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