Num comunicado, a Macau International Airport (MIA) disse ainda que a infraestrutura registou 620 aterragens e descolagens no período entre 22 e 29 de janeiro, mais 47% do que no Ano Novo Lunar de 2022.
"Com o alívio das restrições fronteiriças devido à pandemia [de covid-19], as chegadas de visitantes dispararam significativamente", sublinhou-se no comunicado.
A MIA adiantou que o aeroporto teve em janeiro 20 rotas para a China continental, incluindo para as duas principais cidades, Pequim e Xangai, assim como voos para Taiwan, Banguecoque (Tailândia), Singapura, Seul (Coreia do Sul), Hanói (Vietname) e Tóquio (Japão).
No comunicado referiu-se que, além das 11 companhias aéreas atualmente a operar em Macau, a China Southern Airlines, a Hainan Airlines, a Air Azia e a Philippine Airlines irão "muito em breve" retomar voos para a China continental e para o sudeste asiático.
Macau, cuja economia depende do turismo, seguiu até meados de dezembro a política chinesa de 'zero covid', com a imposição de quarentenas, confinamentos e testagem massiva.
No primeiro Ano Novo Lunar marcado pelo alívio das medidas de prevenção contra a covid-19, Macau registou 451 mil visitantes, quase o triplo de 2022, mas ainda assim menos 62% do que em 2019, o último ano antes da pandemia de covid-19.
Os números foram avançados no domingo pela Direção dos Serviços de Turismo (DST), com as autoridades a sublinharem que foram superadas as expetativas.
"Entre o total de 451 mil visitantes que entraram em Macau (...), 265 mil vieram do interior da China e 165 mil de Hong Kong", destacou a DST, em comunicado.
"No terceiro dia do Ano Novo Chinês (dia 24), o número de visitantes ultrapassou os 90 mil, marcando um novo recorde diário desde o início da pandemia", pode ler-se na mesma nota.
As autoridades salientaram ainda que a média da taxa de ocupação hoteleira foi de 85,7%, com um pico no terceiro dia, de 92,1%.
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