Os desempregados registados em serviços oficiais eram 2.908.397 no final de janeiro, segundo os mesmos dados.
Janeiro é um mês em que tradicionalmente aumenta o número de desempregados inscritos em Espanha, por se seguir a meses de aumento de consumo e mais atividade, por causa das festas de Natal e Ano Novo, em que há mais emprego sazonal.
O aumento dos desempregados em janeiro deste ano foi, porém, substancialmente superior ao do mesmo mês de 2022, quando houve mais 17.173 pessoas inscritas, embora esteja em linha com os números de anos anteriores (mais 76.216 em 2021, 90.248 em 2022 e 83.464 em 2019).
Os novos desempregados inscritos tinham estado a trabalhar, quase todos, no setor dos serviços (70.759) e só na construção diminuiu o número de pessoas registadas (menos 3.111).
Dos 70.744 novos inscritos, 49.937 são mulheres e 20.807 são homens.
No final de janeiro, havia 1.740.085 mulheres inscritas nos serviços de emprego em Espanha e 1.168.312 homens.
A taxa de desemprego em Espanha fixou-se no final do ano passado em 12,87%, uma subida de 21 décimas em relação ao trimestre anterior, terminado em setembro, revelou na semana passada o Instituto Nacional de Estatística espanhol.
No trimestre anterior (julho a setembro), a taxa de desemprego em Espanha tinha já subido 18 décimas, depois de no segundo trimestre do ano (abril a junho) ter caído para 12,48%, o valor mais baixo desde finais de 2008.
Durante todo o ano de 2022, a taxa de desemprego em Espanha caiu 45 décimas.
Espanha tem uma das taxas de desemprego mais elevadas da União Europeia.
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