"Apesar de os riscos permanecerem elevados, ajustamos a nossa previsão de inflação para 9,9%, em termos anuais, no final de 2023, após ter atingido 10,9% em dezembro", justificou.
O analista realçou o movimento da inflação sobre os alimentos "a abrandar" e "as pressões sobre o preço dos combustíveis a tornarem-se moderadas".
"Estas perspetivas são consistentes com as nossas previsões de que o crescimento do PIB registe um aumento modesto em 2023 para 4,2%, após uma estimativa de 4,1% em 2022", sublinhou.
"Do ponto de vista da produção, é provável que o crescimento seja impulsionado pelo setor primário. No entanto, o crescimento poderá ser mais lento nos setores secundário e nos serviços, devido ao impacto esperado da política monetária restritiva e do ajuste fiscal previsto", concluiu.
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