"Concluímos a assinatura dos 22 projetos de Habitação Colaborativa, aprovados no âmbito do PRR, para responder de maneira diferente às cada vez mais necessidades que Portugal tem para responder ao envelhecimento ou à inclusão das pessoas com deficiência", disse Ana Mendes Godinho.
A governante falava aos jornalistas no final da assinatura dos contratos com o Centro Social de Assistência da Freguesia de Pardilhó, Estarreja (Aveiro); Centro Social, Recreativo e Cultural de Vilar de Maçada, Alijó (Vila Real); Município de Carregal do Sal (Viseu); Santa Casa da Misericórdia de Valpaços (Vila Real) e Associação de Promoção Social, Recreativa, Desportiva e Humanitária de Maceira, Fornos de Algodres (Guarda).
Anteriormente, a tutela já tinha assinado contratos com Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados da Guarda, Irmandade da Misericórdia de Paredes (Porto), Santa Casa da Misericórdia de Santiago do Cacém (Setúbal), Santa Casa da Misericórdia do Fundão e Centro Assistencial Cultural e Formativo do Fundão (Guarda), Sociedade Recreativa e Musical da Pedreira, Tomar (Santarém), Município de Marvão e Pedrinhas-Cooperativa de Solidariedade Social e Cultural, Lousã (Coimbra).
Também foram financiados os projetos da Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos com Incapacidades de Portalegre, Fundação COI, Palmela (Setúbal); Corte Real -- Cooperativa de Solidariedade Social, Moita (Setúbal); Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da vila de Ericeira, Mafra (Lisboa); Casa do Povo do Concelho de Óbidos (Leiria), Cercipaper, Castanheira de Pera (Leiria); Lar da Felicidade, Pombal (Leiria) e Município do Barreiro (Setúbal).
Os projetos aprovados representam um investimento total de 22 milhões de euros, comparticipados com 19 milhões de euros pelo PRR, adiantou a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
"São 22 projetos completamente diferentes uns dos outros, que se distribuem por todo o país para responder, no total, a cerca de 800 pessoas", acrescentou Ana Mendes Godinho, salientando que se trata de "projetos de integração de pessoas mais velhas ou com deficiência, garantindo que há total integração e não exclusão, nem institucionalização".
A governante frisou que os projetos têm a particularidade de serem "todos diferentes entre si, porque não havia o requisito padrão de obedecerem a respostas típicas".
"Pelo contrário, o que estimulámos foi que fossem projetos inovadores, que correspondessem às necessidades do terreno e das pessoas, construídos com base nas necessidades reais e não desenvolvendo respostas tradicionais", sublinhou.
Segundo Ana Mendes Godinho, "são essencialmente projetos que têm uma dimensão de habitação com autonomia, que promove a independência das pessoas e que têm serviços partilhados".
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