Na apresentação do ponto de situação da execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), esta quarta-feira, o primeiro-ministro salientou o crescimento da economia portuguesa desde 2019, contando que o PRR permitirá um "efeito multiplicador" nas contas do país.
António Costa começou por vincar a importância da sessão, que foi aberta pelo Presidente da República, apontando que "é importante que possamos fazer regularmente estes encontros e que o país possa acompanhar devidamente" a execução do plano.
Segundo explicou o primeiro-ministro, "é muito claro que a economia europeia em geral, e a portuguesa em particular, recuperou e está genericamente melhor do que estava em 2019". Os dados apontados pelo chefe do Governo apontam para um crescimento das exportações em 31% e para a criação de 107 mil novos empregos.
Isto traduz-se, segundo António Costa, num crescimento exponencial na "pós-execução do PRR", com o governo a prever que "cada euro do PRR vai traduzir-se num crescimento de 5,3 euros no Produto Interno Bruto [PIB]".
Apresentação da Execução do Plano de Recuperação e Resiliência https://t.co/WbdcVpllQU
— República Portuguesa (@govpt) February 15, 2023
Para Costa, foram tomados passos rumo à recuperação, mas agora falta a "reconstrução do futuro do país". Citando Marcelo Rebelo de Sousa, que assistia à sessão, o primeiro-ministro explicou que "não bastava recuperar dos efeitos da pandemia, mas temos mesmo de reconstruir o país, virando para o futuro a economia e a sociedade portuguesa".
O primeiro-ministro dedicou ainda uma parte das suas declarações aos projetos de hidrogénio verde, projetos esses que tem defendido pelo país (nomeadamente em Benavente), nas suas intervenções em defesa do PRR e dos mecanismos de apoio às empresas. Costa também salientou que o hidrogénio verde está a crescer nas zonas industriais, o que permitirá substituir os investimentos nessa zonas e reduzir a dependência do país em energia externa.
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