JMJ. Evento mundial em Portugal é momento de "promoção extraordinário"

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) está confiante de que a Jornada Mundial da Juventude vai ser "um evento fantástico" para Portugal, pois uma das melhores formas de promover o destino "é fazer as pessoas passar por cá".

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Lusa
18/02/2023 09:32 ‧ 18/02/2023 por Lusa

Economia

APAVT

Questionado pela Lusa se a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) tem, do ponto de vista das agências de viagens, impacto, Pedro Costa Ferreira anui.

"Tem, com certeza, algum impacto para agências de viagens que trabalham este segmento de mercado. Sabemos que não é um segmento de mercado generalista, é um segmento muito condicionado àquilo que ele é e, portanto, não será, com certeza, todo o mercado das agências de viagens, mesmo do 'in coming' [turismo recetivo] que está a tratar dele, mas não quer dizer que o evento não tenha importância", afirma.

Assim, por um lado, diz, "tem importância para as agências de viagens que estão nele (evento) a trabalhar. Por outro lado, a passagem de centenas de milhares de pessoas, jovens, a maioria delas que provavelmente nunca passou por Lisboa, é um momento de promoção extraordinário", reforça.

A JMJ, considerada o maior acontecimento da Igreja Católica, vai realizar-se este ano em Lisboa, entre 01 e 06 de agosto, sendo esperadas cerca de 1,5 milhões de pessoas.

Dado o número de pessoas esperado, o presidente da APAVT confia na obtenção de um retorno para o país, pelo menos no futuro.

"Se não tivermos um impacto imediato, de certeza que vamos ter um impacto ao longo dos próximos anos. A grande verdade é que uma das melhores maneiras de fazermos promoção do nosso destino é fazemos as pessoas passar por cá. Fazemos isso com jornalistas, fazemos isso com agentes de viagens que nos compram e, portanto, quando podemos fazer isso com o consumidor final, só podemos esperar no futuro uma resposta tão positiva como a que temos tido com os jornalistas e com os agentes de viagens", reforça.

Sobre 'essa resposta positiva', acrescenta: "É alguém que diz que 'coisa fantástica', diverti-me aqui muito, mas não vim com a minha família, não tive tempo para ver outras coisas e ficou o desejo de cá voltar", explica.

"Portanto, desse ponto de vista, pode não ter um 'link' direto com os resultados das agências deste ano, mas acho que é um evento fantástico para o país", reforça.

As principais cerimónias da jornada decorrem no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.

A realização da JMJ tem um custo superior a 150 milhões de euros, segundo as estimativas mais recentes da Igreja Católica (cerca de 80 milhões), do Governo (30 milhões, sem considerar o IVA, que reverte a favor do Estado) e dos municípios de Lisboa (até 35 milhões de euros) e Loures (10 milhões).

As jornadas nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.

O Papa Francisco estará em Lisboa para participar na JMJ.

Leia Também: Reclusos que vão construir confessionários na JMJ serão pagos pela Igreja

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