Operadora de jogo Galaxy em Macau com quebra de 42% nas receitas em 2022

A operadora de jogo em Macau Galaxy anunciou hoje receitas líquidas de 11,5 mil milhões de dólares de Hong Kong (1,3 mil milhões de euros), em 2022, uma quebra de 42% em termos anuais.

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Lusa
23/02/2023 15:27 ‧ 23/02/2023 por Lusa

Economia

Jogo

No ano passado, o EBITDA (lucros antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) ajustado foi de 600 milhões de dólares de Hong Kong (72 milhões de euros), contra 3,5 mil milhões de dólares (420 milhões de euros) de Hong Kong em 2021, disse o grupo Galaxy Entertainment (GEG), em comunicado.

No último trimestre de 2022, o GEG registou receitas líquidas de 2,9 mil milhões de dólares de Hong Kong (348 milhões de euros), ou menos 39% em relação aos três últimos meses de 2021, mas a subir 43% em relação ao terceiro trimestre do ano passado.

O presidente do grupo, Lui Che Woo, indicou estar prevista para o segundo trimestre deste ano a abertura do Centro de Convenções Galaxy Internacional (GICC, na sigla em inglês), da Galaxy Arena [um recinto para espetáculos] e do hotel Raffles, projetos incluídos na terceira fase de desenvolvimento da estância turística do GEG no Cotai [faixa de casinos entre as ilhas da Taipa e de Coloane], de acordo com a mesma nota enviada à bolsa de valores de Hong Kong.

Em janeiro, as receitas do jogo em Macau atingiram 11,58 mil milhões de patacas (1,32 mil milhões de euros), o valor mais elevado desde o início da pandemia de covid-19, de acordo com os últimos dados anunciados pelas autoridades.

As seis concessionárias do jogo em Macau - MGM, Galaxy, Venetian, Melco, Wynn e SJM - têm acumulado, desde 2020, prejuízos sem precedentes devido às rigorosas medidas de prevenção e contenção da covid-19, o que levou a uma quebra acentuada do número de visitantes.

Em dezembro, o governo da região administrativa especial chinesa anunciou o cancelamento da maioria das medidas sanitárias, depois de a China ter alterado a estratégia 'zero covid'.

A indústria do jogo, o motor da economia da cidade, representa 55,5% do produto interno bruto (PIB) de Macau e dá trabalho a mais de 80 mil pessoas, ou seja, cerca de 17% da população empregada.

Em 2019, o território recebeu quase 40 milhões de visitantes e as receitas dos casinos de Macau foram de 292,4 mil milhões de patacas (cerca de 31,9 mil milhões de euros).

As concessionárias renovaram, em 16 de dezembro, o contrato de concessão para os próximos dez anos, em vigor desde 01 de janeiro.

As autoridades exigiram no concurso público a aposta em elementos não jogo e visitantes estrangeiros, na expetativa de diversificar a economia do território.

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