Num comunicado, a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) revelou que a taxa de ocupação dos hotéis do território aumentou 27,3 pontos percentuais em comparação com o mesmo mês de 2022.
A cidade registou em janeiro 819 mil hóspedes, ou seja, mais 59,6% em termos homólogos, nos cerca de 38 mil quartos disponíveis nos 125 hotéis.
O preço médio dos quartos de hotel em Macau atingiu também o valor mais elevado desde janeiro de 2020, de acordo com dados da Associação de Hotéis de Macau, que reúne 43 hotéis locais.
Um relatório, divulgado na sexta-feira pela Direção dos Serviços de Turismo (DST), revelou que o preço médio se fixou em 1.181 patacas (138,3 euros), mais 41,8% do que no mesmo mês de 2022.
Os hotéis de Macau tinham fechado 2022 com uma taxa de ocupação de 38,4%, o segundo valor mais baixo em mais de duas décadas, e menos 11,7 pontos percentuais do que em 2021.
Segundo dados oficiais que remontam a 1997, o pior ano para os hotéis do território foi 2020, no início da pandemia, com uma taxa de ocupação de 28,6%, devido à proibição que durante vários meses a China impôs às viagens para Macau.
A cidade, que à semelhança do interior da China seguia a política 'zero covid', apostando em testagens em massa, confinamentos de zonas de risco e quarentenas, anunciou em dezembro o cancelamento da maioria das medidas de prevenção e contenção.
Com o alívio das restrições, após quase três anos, a média da taxa de ocupação hoteleira durante a semana do Ano Novo Lunar foi de 85,7%, com um pico no terceiro dia (24 de janeiro), de 92,1%, avançou a DST.
No mesmo comunicado de hoje, a DSEC revelou que em janeiro o número de visitantes que participaram em excursões organizadas foi de 4.800, mais 80,4% face ao mês homólogo de 2022, mas ainda longe dos 543 mil registados antes do início da pandemia.
A China levantou em 06 de fevereiro o fim de todas as restrições devido à pandemia de covid-19 nas deslocações para Hong Kong e Macau, permitindo o reinício das excursões organizadas para as duas cidades.
O Gabinete para os Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado, o executivo chinês, confirmou o cancelamento da necessidade de registo e das quotas para atravessar as fronteiras que ligam as duas regiões à China continental, de acordo com um comunicado.
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