O preço de um cabaz alimentar com bens considerados essenciais subiu, na última semana, para 230,38 euros, aquele que é o preço mais alto desde que a DECO Proteste iniciou a monitorização destes preços, há cerca de um ano.
"Apesar do abrandamento da subida da taxa de inflação há já quatro meses consecutivos, os preços da alimentação ainda não pararam de subir. Uma cesta com 63 produtos alimentares essenciais na despensa da maioria das famílias pode hoje custar 230,38 euros. Nunca este preço esteve tão alto, desde que a DECO Proteste começou a monitorizar este cabaz, a 5 de janeiro de 2022", explica a organização de defesa do consumidor.
De acordo com a DECO, comparando o custo total do cabaz esta semana com o preço registado a 23 de fevereiro de 2022, antes da guerra começar, a subida é de 25,46%, ou seja, mais 46,75 euros.
Em comparação com 2 de março de 2022, o aumento é de 45,21 euros, ou seja, 24,41 pontos percentuais.
"As frutas e legumes são a categoria que mais subiu. Entre 23 de fevereiro de 2022 e 1 de março de 2023, uma cesta com frutas e legumes já sofreu um aumento de 34,16%, custando hoje mais 8,06 euros, ou seja, 31,67 euros", diz a DECO.
Já os laticínios, por sua vez, aumentaram 27,41%, e comprar embalagens de queijo curado fatiado, queijo flamengo fatiado, leite meio-gordo, manteiga com sal, iogurtes de aroma, iogurtes líquidos e ovos pode representar uma despesa de quase 15 euros.
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