A Lufthansa confirmou, esta sexta-feira, que a TAP é um dos alvos de aquisição mais atrativos, mas há mais uma companhia aérea na lista: a italiana ITA. A informação terá sido adiantada na conferência de imprensa de apresentação de resultados, de acordo com o Jornal de Negócios, que cita a agência Bloomberg.
No início de fevereiro, o ministro da Economia e do Mar defendeu que o objetivo do Governo é "atrair o maior número de propostas" para a privatização da TAP para realizar "um negócio que seja em benefício dos destinos do país".
Pouco depois, António Costa Silva considerou que a Iberia "não é uma boa solução" para a privatização da TAP, mas defendeu que se o "processo for competitivo" e com muitos interessados haverá "uma saída mais benéfica".
Antes disso, o primeiro-ministro, António Costa, revelou que a TAP contratou uma consultora que já fez uma análise ao mercado de potenciais interessados no capital do Estado na companhia.
O Grupo Lufthansa anunciou hoje que registou um lucro líquido de 791 milhões de euros em 2022, recuperando de um prejuízo de 2.191 milhões de euros no ano anterior e superando as suas previsões.
Os lucros antes de impostos e juros, por sua vez, alcançaram os 1.509 milhões de euros.
A faturação da empresa registou um crescimento de 95%, alcançando 32.770 milhões de euros ao longo do ano, dos quais 25.846 milhões de euros são referentes ao tráfego aéreo (subida de 118%).
O presidente executivo da Lufthansa, Carsten Spohr, citado pela Efe, assinalou que o objetivo é agora alcançar um aumento claro dos lucros ao longo do ano.
Os analistas estimam que em 2022 o grupo alemão possa alcançar lucros de 1.650 milhões de euros.
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