Está prevista uma nova paralisação dos maquinistas da CP - Comboios de Portugal para o final desta semana, que vai causar perturbações na circulação. Contudo, foram definidos serviços mínimos para os dias 9, 10 e 11 de março, de acordo com a decisão do Tribunal Arbitral.
Na sexta-feira, dia 10 de março, está prevista uma "paralisação total" e o acordão estabelece que têm de ser feitas 30% de todas as viagens programadas.
Relativamente aos dias 9 e 11 de março têm de ser realizadas 23% e 22%, respetivamente, das ligações previstas pela CP.
O acordão, sublinhe-se, foi publicado na segunda-feira e pode ser consultado aqui.
Além disso, "deverão ser assegurados os serviços necessários à segurança e manutenção do equipamento e das instalações, bem como os serviços de emergência que, em caso de força maior, reclamem a utilização dos meios disponibilizados pela CP".
O mesmo acordão define também que as "composições citadas não devem conhecer alteração à ordem de marcha" e que o "recurso ao trabalho dos aderentes à greve pressupõe que os serviços mínimos não poderão ser assegurados por trabalhadores não aderentes nas condições normais da sua prestação de trabalho, sem prejuízo de a adesão poder ser feita no início da greve e a organização dos serviços mínimos ter de anteceder aquele momento".
O Sindicato dos Maquinistas (SMAQ) entregou um pré-aviso de greve para entre os dias 9 e 17 de março, mas o maior impacto será sentido no dia 10, sexta-feira.
"O SMAQ entregou um pré-aviso de greve para entre os dias 9 e 17 de março, sendo que no dia 10 a paralisação será total", disse o presidente do SMAQ, António Domingues, em declarações ao Notícias ao Minuto. Nos restantes dias, haverá uma "greve parcial".
Esta paralisação será, por isso, semelhante à de fevereiro, uma vez que vai acontecer "nos mesmos moldes", explicou António Domingues.
[Notícia atualizada às 15h41]
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