Governo: Mecanismo ibérico gerou benefício de 570 milhões até janeiro

O mecanismo ibérico gerou um benefício de 570 milhões de euros, desde a entrada em vigor até ao final de janeiro, permitindo uma redução do preço de mercado de 43,78 euros por megawatt-hora (MWh), disse hoje o ministro do Ambiente.

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Lusa
08/03/2023 11:26 ‧ 08/03/2023 por Lusa

Economia

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O ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, falava numa audição regimental, na Assembleia da República, quando anunciou que o benefício do mecanismo ibérico, que estabelece um limite de preço no gás natural para produção elétrica, "até 31 de janeiro de 2023 foi de 570 milhões de euros, permitindo uma redução do preço de mercado de 43,78 euros por MWh".

O governante apontava os resultados da intervenção do Governo no mercado energético, lembrando que, segundo a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE) para fevereiro, "a inflação nos produtos energéticos foi de 1,96%, sendo a evolução destes preços um dos catalisadores da redução da inflação que se verifica pelo quarto mês consecutivo, ou seja, os preços da energia estão a puxar a inflação para baixo".

Em causa está o mecanismo temporário ibérico em vigor desde meados de junho passado para colocar limites ao preço médio do gás na produção de eletricidade, que no caso de Portugal e Espanha é de cerca de 60 euros por Megawatt-hora.

Este instrumento foi solicitado a Bruxelas por Portugal e Espanha em março passado devido à crise energética e à guerra da Ucrânia, que pressionou ainda mais o mercado energético.

No final de fevereiro, Duarte Cordeiro mostrou-se confiante em relação ao prolongamento do mecanismo excecional e temporário ibérico para conter os preços da eletricidade.

Apesar de não querer entrar em pormenores, Duarte Cordeiro avançou então aos jornalistas ter "perspetivas positivas quanto à aceitação" por parte da Comissão Europeia do "prolongamento pelo menos enquanto funcionam os chamados auxílios de Estado para os diversos países".

Leia Também: Investimento na energia será de "pelo menos 60.000 milhões" até 2030

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