Segundo Francisco Figueiredo, da direção nacional da Fesaht, a operadora informou o sindicato deste desenvolvimento numa reunião hoje no Ministério do Trabalho, na qual a Apeadeiro 2020 não esteve presente.
"A CP só ontem é que notificou Apeadeiro 2020 da denúncia do contrato", lamentou, referindo que a os trabalhadores mostraram "o seu desagrado e protesto", pela demora na resolução deste problema. Os trabalhadores estão sem receber salários e o serviço foi suspenso.
A CP irá agora "aguardar 10 dias úteis para que a Apeadeiro 2020 se pronuncie sobre essa denúncia", disse o dirigente sindical, alertando para que "este atraso monumental numa altura em que os trabalhadores não têm qualquer apoio social cria uma situação muito difícil".
"Os trabalhadores decidiram, para minimizar a situação que estão a sofrer, suspender a partir de hoje o contrato de trabalho", adiantou, referindo que "receberão um subsídio equiparado ao subsídio de desemprego, mas vão manter as vigílias à porta de Santa Apolónia e de Campanhã", exigindo que "a CP acelere a resolução da sua situação".
Francisco Figueiredo alertou, no entanto, para que, tendo em conta os procedimentos legais nestes casos, os trabalhadores só deverão começar a receber da Segurança Social no final de abril.
Os trabalhadores querem que a CP assuma os contratos e o serviço, pelo menos enquanto não lança e atribui um novo concurso público.
Estes profissionais estão em greve desde 01 de março. Esta questão afeta cerca de 130 pessoas.
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