A subida dos preços dos alimentos parece não ter fim à vista e na última semana o cabaz de bens alimentares considerados essenciais, monitorizado pela DECO Proteste, voltou a subir para um valor recorde. Custa agora 235 euros.
"Os aumentos nos bens alimentares essenciais ainda não abrandaram. A 15 de março, o cabaz de bens alimentares essenciais passou a custar 234,84 euros, um aumento de 27,89% (mais 51,21 euros) face a 23 de fevereiro de 2022, véspera do início da guerra na Ucrânia, e de 22,58% (mais 43,26 euros) face ao período homólogo (16 de março de 2022)", pode ler-se no site da DECO Proteste.
Ora, "este valor representa um novo máximo" desde que a organização de defesa do consumidor "iniciou a monitorização da cesta de 63 produtos alimentares essenciais".
As categorias das frutas e dos legumes e do peixe são as que mais viram o seu preço aumentar.
"Entre 23 de fevereiro de 2022, véspera do início da guerra na Ucrânia, e 15 de março de 2023, uma cesta com 14 frutas e legumes básicos sofreu um aumento de 32,33%, custando hoje mais 7,63 euros. Se há um ano era possível comprar estes produtos por 23,60 euros, agora é preciso pagar, em média, 31,24 euros", revela a DECO.
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