Bolsa de Lisboa inverte tendência e cai, com Altri a descer 1,29%

A bolsa de Lisboa estava hoje a negociar em baixa, a inverter a tendência da abertura, com 13 dos 16 títulos do PSI a descerem, liderados pelos da Altri, que desciam 1,28% para 4,76 euros.

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Lusa
22/03/2023 09:41 ‧ 22/03/2023 por Lusa

Economia

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Cerca das 09h10 em Lisboa, o PSI, que desde segunda-feira inclui a Ibersol, recuava 0,18% para 5.860,08 pontos, com a cotação de 13 'papéis' a descerem, dois a subirem e um a manter a cotação (Mota-Engil em 1,54 euros).

Às ações da Altri seguiam-se as da Greenvolt, Ibersol e Jerónimo Martins, que se desvalorizavam 1,21% para 6,53 euros, 0,89% para 6,70 euros e 0,76% para 21,02 euros.

As ações dos CTT, EDP Renováveis e da EDP eram outras das que mais desciam, designadamente 0,71% para 3,48 euros, 0,48% para 19,84 euros e 0,46% para 4,78 euros.

As outras seis ações que se estavam a desvalorizar registavam decréscimos da cotação entre 0,30% e 0,42%.

Em sentido contrário, as ações da Sonae e da Galp subiam 1,03% para 0,98 euros e 0,15% para 10,19 euros.

As principais bolsas europeias negociavam em baixa, depois de abrir em alta, à espera do anúncio das decisões de política monetária da Reserva Federal dos EUA (Fed), numa sessão que continua marcada por turbulências no sistema financeiro.

Nos EUA, embora as tensões no setor bancário se mantenham devido à situação do First Republic, Wall Street fechou em alta na terça-feira.

Os mercados esperam uma subida das taxas de 0,25 pontos percentuais, mas devido à turbulência financeira, alguns investidores não excluem a possibilidade de a Fed abrandar a sua política monetária restritiva.

Os analistas da Renta4 explicam que a relativa maior calma nos últimos dias no mercado, com o apoio dos reguladores que estabelecem redes de segurança para o setor financeiro, aumentou para 90% a probabilidade de uma subida de 0,25 pontos das taxas de juro e sem expectativas de subidas adicionais em reuniões subsequentes.

A nível macroeconómico, a taxa de inflação no Reino Unido subiu em fevereiro, pela primeira vez em quatro meses, aumentando a pressão sobre o Banco de Inglaterra para aumentar as taxas de juro na reunião de quinta-feira, foi hoje anunciado.

O índice de preços no consumidor aumentou em termos homólogos de 10,1% em janeiro para 10,4% em fevereiro, com os preços elevados da energia a continuarem a pressionar os orçamentos familiares, informou o instituto de estatísticas britânico.

Na Alemanha, o conselho consultivo do Governo, conhecido como os Cinco Reis Magos, anuncia as suas previsões económicas para 2023 e 2024.

Na terça-feira, a Bolsa de Nova Iorque terminou em alta, com o Dow Jones a subir 0,98% para 32.560,60 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro de 2022.

O Nasdaq fechou a valorizar-se 1,58% para 11.860,11 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro de 2021.

A nível cambial, o euro abriu hoje em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0768 dólares, contra 1,0764 dólares na terça-feira e 1,0909 dólares em 02 de fevereiro, um máximo desde abril de 2022.

O euro está a cotar-se acima da paridade face ao dólar desde 07 de novembro, depois de ter estado abaixo da paridade desde 20 de setembro, com exceção para o dia 26 de outubro (1,0076 dólares).

O barril de petróleo Brent para entrega em maio abriu a descer no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 74,90 dólares, contra 75,32 na terça-feira e 72,97 dólares em 17 de março, um mínimo desde janeiro de 2022.

Leia Também: Bolsas europeias em baixa, à espera ds decisões da Fed

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