A intenção foi conhecida com a divulgação das atas da sua última reunião, divulgadas na terça-feira.
Entre as duas últimas reuniões realizadas em setembro e novembro divulgaram-se estatísticas económicas "mais fortes do que esperado" nos EUA, destacou-se no texto, onde se mencionam alguns comentários dos participantes numa reunião de 06 e 07 de novembro, que apontaram para a necessidade de "haver um enfoque mais gradual para recalibrar a política monetária".
Segundo o documento, "os participantes assinalaram que as decisões de política monetária não seguiam uma direção pré-estabelecida e dependiam da evolução da economia e das implicações para as perspetivas económicas e o equilíbrio de riscos; realçaram que seria importante que o Comité deixasse isto claro ao ajustar a sua posição"".
Ao analisar as perspetivas da política monetária, os participantes anteciparam que se as estatísticas se apresentassem "na forma prevista", com uma inflação a continuar a descer de maneira sustentável, até aos dois por cento, e uma economia próxima do pleno emprego, "provavelmente seria adequado avançar gradualmente para uma posição mais neutral da política monetária".
A Fed anunciou em 07 de novembro uma descida da taxa de juro de um quarto de ponto percentual, a segunda consecutiva desde setembro.
A taxa de juro de referência situa-se agora no intervalo entre 4,5% e 4,75%.
Depois das 11 subidas feitas desde março de 2022 para controlar a inflação, a taxa de juro de referência esteve desde julho de 2023 no intervalo entre 5,25% e 5,50%, o mais elevado desde janeiro de 2001.
Leia Também: Trump quer reduzir imprensa na Casa Branca em prol de "independentes"