O Governo estimava, na proposta do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), um défice de 1,9% do PIB, mas o primeiro-ministro, António Costa, e o ministro das Finanças, Fernando Medina, têm vindo a sinalizar que acreditam que será inferior a 1,5%.
Também os economistas consultados pela Lusa esperam que o saldo orçamental negativo se tenha situado abaixo da meta oficial do executivo.
Em 2021, o défice orçamental foi de 2,9%.
Os dados da execução orçamental, em contabilidade pública, revelaram um défice de 3.591 milhões de euros em 2022, 1.600,8 milhões abaixo do previsto no Orçamento e uma melhoria de 5.018 milhões de euros face a 2021.
Os dados que serão divulgados pelo INE hoje são na ótica da contabilidade nacional, usada tradicionalmente para as comparações internacionais.
O organismo de estatística nacional publica a primeira notificação do Procedimento dos Défices Excessivos, que são entregues pelos Estados-membros a Bruxelas, estando associados os principais agregados das Administrações Públicas e as Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional.
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