Segundo a Associação de Instituições de Crédito Especializado (ASFAC), a subida "foi suportada pelo crédito pessoal, crédito 'revolving' (nomeadamente cartões) e crédito automóvel".
Já o crédito 'leasing' e ALD (para compra de automóvel) caiu 44% face ao ano anterior, o que diz que se deve às taxas de juro máximas que o Banco de Portugal impõe "que levaram a um estrangulamento deste tipo de produto de financiamento automóvel".
Segundo a associação, ao concederem crédito, os associados da ASFAC "são um grande suporte ao desenvolvimento económico e ao apoio aos consumidores", já que nesta altura de crise "o recurso ao crédito, quando necessário, pode ser uma alternativa".
Quanto ao valor total do crédito em 'stock' emprestado pelos associados da ASFAC, este ascendia, no final de 2022, a aproximadamente 12,4 mil milhões de euros, mais 5% do que no final de 2021. Mais de metade deste valor é relativo a crédito automóvel.
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