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Passageiros, hoje há greve de 24 horas na CP. Veja os serviços mínimos

CP alerta que "preveem-se perturbações na circulação, com especial impacto no dia 6 de abril de 2023".

Passageiros, hoje há greve de 24 horas na CP. Veja os serviços mínimos
Notícias ao Minuto

06:23 - 06/04/23 por Notícias ao Minuto

Economia CP

Se precisa de apanhar o comboio, esta quinta-feira poderá ser um dia mais complicado, já que está prevista uma greve de 24 horas da CP - Comboios de Portugal. Foram definidos serviços mínimos, sendo que a lista pode ser consultada aqui.  

"Aos clientes que já tenham bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Internacional, InterRegional e Regional, permitiremos o reembolso, no valor total do bilhete adquirido, ou a sua troca gratuita para outro comboio da mesma categoria e na mesma classe", diz a CP, num comunicado publicado no seu site.

Na mesma nota sobre as greves, a CP diz que "preveem-se perturbações na circulação, com especial impacto no dia 6 de abril de 2023".

O Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ) convocou uma greve na CP, durante todo o mês de abril, face à "atitude autista e de desconsideração" de que acusa a empresa.

Entre as reivindicações dos trabalhadores estão "aumentos salariais efetivos" e a "valorização da carreira da tração" e a melhoria das condições de trabalho nas cabines de condução e instalações sociais e das condições de segurança nas linhas e parques de resguardo do material motor.

Ainda reclamada é uma "humanização das escalas de serviço, horas de refeição enquadradas e redução dos repousos fora da sede", um "efetivo protocolo de acompanhamento psicológico aos maquinistas em caso de colhida de pessoas na via e acidentes" e o "reconhecimento e valorização das exigências profissionais e de formação dos maquinistas pelo novo quadro legislativo".

Esta paralisação, que não tem qualquer dia de paragem total, ainda assim está a causar perturbações, incidindo sobre períodos de trabalho superiores a 7h30 ou trabalho suplementar.

Por outro lado, vários sindicatos deram início a 28 de março a novas greves no setor ferroviário, que abrangem a Infraestruturas de Portugal (IP) e a CP até ao final do mês, incluindo um dia de 24 horas, esta quinta-feira.

Segundo um comunicado de uma plataforma de sindicatos, com representatividade na CP e na IP, entre o passado dia 28 de março e terça-feira haverá greve na IP das 00h00 às 02h00 e até 30 de abril os sindicatos cumprem greve na IP e na CP a partir da oitava hora de serviço.

Além disso, até final do mês, "na CP, os trabalhadores cujo seu período normal de trabalho abranja mais de três horas durante o período compreendido entre as 00h00 e as 05h00, entrarão em greve a partir da sétima hora de serviço" e, entre 10 e 30 de abril, na IP, "os trabalhadores cujo seu período normal de trabalho abranja mais de três horas durante o período compreendido entre as 00h00 e as 05h00, entrarão em greve a partir da sétima hora de serviço".

Esta quinta-feira, dia 6 de abril, a greve será de 24 horas.

Os sindicatos que compõem esta plataforma são a ASCEF - Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária; SINFB - Sindicato Nacional dos Ferroviários Braçais e Afins; SINFA - Sindicato Independente dos Trabalhadores Ferroviários, das Infraestruturas e Afins; FENTECOP - Sindicato Nacional dos Transportes Comunicações e Obras Públicas; SIOFA - Sindicato Independente dos Operários Ferroviários e afins; ASSIFECO - Associação Sindical Independente dos Ferroviários de Carreira Comercial e STF - Serviços Técnicos Ferroviários.

Segundo os sindicatos, "no dia 6 de abril, caso não sejam decretados serviços mínimos, não se prevê a realização de comboios em Portugal".

"A responsabilidade do impacto, quer financeiro, quer seja social, que advenha destas formas de luta será da total responsabilidade do Governo que ao não negociar com os sindicatos desconsidera os trabalhadores da IP e da CP e desrespeita os cidadãos portugueses que diariamente utilizam o transporte ferroviário", lamentam.

Leia Também: Alexandra Reis diz que não pondera pedir readmissão na TAP

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