Trabalhar a partir dos destinos de férias? 8% das empresas alemãs deixam

Oito por cento das empresas alemãs oferecem aos empregados a oportunidade de trabalhar a partir dos seus destinos de férias, conclui um inquérito aos gestores de pessoal realizado em cooperação com o instituto de investigação económica Ifo, hoje divulgado.

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Lusa
06/04/2023 11:35 ‧ 06/04/2023 por Lusa

Economia

Ifo

"No concurso para recrutar e reter trabalhadores qualificados, esta pode ser uma possibilidade de lhes proporcionar um melhor equilíbrio entre trabalho e vida privada", disse Julia Freuding, falando em nome do instituto, sediado em Munique.

No setor dos serviços o valor é mesmo de 10%, na indústria de 8% e no comércio de 2%.

Contudo, apenas 3,3% da força de trabalho das empresas que oferecem esta possibilidade fazem uso da mesma.

"Esta forma de trabalhar não é viável em todas as profissões, mas ganhará importância onde o teletrabalho se normalizar", disse Freuding.

As empresas dos gestores inquiridos oferecem em média 29 dias úteis de férias aos seus empregados e mais de metade concedem um subsídio especial de férias.

Além disso, 59% das empresas concedem férias adicionais pagas para que os empregados possam realizar atividades de formação.

Na maioria dos Länder alemães (estados federados), com exceção para a Baviera e a Saxónia, o direito a férias adicionais é fixado por lei. Em média, são 6 dias úteis por ano.

As atividades de formação não têm de estar diretamente relacionadas com a atividade laboral do trabalhador.

No entanto, esta possibilidade só é utilizada por 3,5% dos trabalhadores que têm direito.

A possibilidade de uma licença sabática, ou seja, uma licença sem vencimento que pode durar até um ano, só é oferecida por 41% das empresas.

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