Falando no final de um Conselho de Ministros extraordinário, Ana Mendes Godinho, precisou este novo cenário, incorpora já a despesa adicional na sequência do aumento intercalar de 3,57% que os pensionistas vão ter a partir de julho.
O melhor desempenho da economia e a resiliência do emprego, e também o pressuposto de rendibilidade do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (a chamada 'almofada' do sistema previdencial) explicam o adiamento dos primeiros défices e permitiram também a atualização intercalar das pensões.
"Há de facto um aumento do saldo previdencial durante a próxima década e fica, assim, adiado para 2033 o cenário dos primeiros saldos negativos do sistema presidencial", disse a ministra, precisando que "na prática isto significa que mesmo já contando este aumento intercalar", se consegue "ganhar 17 anos para os primeiros saldos negativos face às projeções que existiam em 2015" e um "ganho de três anos" relativamente às projeções de 2022.
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