O resultado operacional bruto (Ebitda) ascendeu até março a 2.196 milhões de euros, superior em 1,2% em termos homólogo, refere a multinacional em comunicado.
Na nota divulgada, a Nokia esclarece ainda que o resultado líquido comparável (excluindo resultados extraordinários) quebrou 18% no período em análise, fixando-se em 342 milhões de euros, devido à queda das margens de lucro.
A margem operacional comparável, por sua vez, caiu 270 pontos base para 8,2%, uma redução que a Nokia atribuiu à queda da rentabilidade da sua rede móvel e aos negócios relacionados com a propriedade intelectual, bem como ao impacto negativo de seus investimentos em fundos de risco.
A tecnológica finlandesa, um dos maiores fabricantes mundiais de redes de telecomunicações juntamente com a chinesa Huawei e a sueca Ericsson, faturou 5.859 milhões de euros até março deste ano, mais 9,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
O aumento das vendas foi particularmente significativo no segmento dos clientes empresariais, ao apresentar um crescimento homólogo de 65% para 566 milhões de euros.
A Nokia aumentou as receitas em diversos mercados (Europa, América Latina, África) e, sobretudo, na Índia, onde faturou 853 milhões de euros, mais 327% do que no primeiro trimestre de 2022.
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