TAP? Não houve reestruturação, mas "esmagamento de quem trabalha"
O presidente do Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves (SITEMA) afirmou hoje que não existiu uma reestruturação da TAP mas um "esmagamento de quem trabalha", defendendo que "os cortes foram excessivos e muito além do que deviam".
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Economia TAP
O presidente do SITEMA, Jorge Alves, protagonizou a última das quatro audições de hoje na comissão parlamentar de inquérito à TAP, tendo sido questionado pelo deputado do PSD, Paulo Moniz, sobre o plano de reestruturação da companhia aérea.
"A reestruturação não existiu, o que existiu foi esmagamento de quem trabalha", respondeu.
Também à deputada do PS Fernanda Fonseca, o sindicalista considerou que "de reestruturação não tem nada", reiterando que não conhecem o plano, defendendo que se os auxílios estatais "não tivessem existido" atualmente "não haveria a TAP" como existe e todos ficariam a perder.
"Os cortes têm vindo a ser repostos mas ainda estão na casa dos 20% por mês, o que é terrível e atrevia-me a dizer que temos uma espécie de cocktail explosivo com tudo o que se tem passado [custo da habitação e inflação] e ainda com cortes, o que me admira é como é que ainda temos tanta gente para trabalhar cá", referiu.
Mais à frente, no período de perguntas do deputado da IL Bernardo Blanco, o sindicalista defendeu que "os cortes foram excessivos e foram muito além do que deviam ter ido".
Aquando da assinatura dos acordos de emergência, Jorge Alves referiu que "o panorama era diferente", mas a expectativa era que quando voltasse a operação isso seria ajustado, o que não aconteceu já que "os cortes não deixaram de existir", o que as "pessoas não conseguem compreender".
O sindicalista referiu que já se tinha reunido com o ministro das Infraestruturas, João Galamba, e anunciou que o novo responsável pela pasta da TAP vai deslocar-se à companhia aérea para conhecer as instalações da manutenção e engenharia no final de maio para assinalar o Dia do Técnico de Manutenção de Aeronaves.
Ao Chega, Jorge Alves afirmou que "o novo aeroporto é essencial ao país e à companhia", sendo urgente ter uma nova estrutura aeroportuária "o mais depressa possível".
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