"Não me quero pronunciar sobre fugas de informação seletivas entregue à comissão de inquérito, aliás entregue pelo Governo de forma muito clara, muito aberta, como sempre fizemos desde o início", começou por dizer o ministro da tutela.
Em declarações aos jornalistas no final de um Eurogrupo informal, realizado em Estocolmo pela presidência sueca do Conselho da UE, o governante acrescentou: "Reafirmo só aquilo que sempre disse, desde o início, sobre este processo, [que] a base de toda a fundamentação relativamente à administração da TAP está descrita nos seus factos, na sua argumentação jurídica, na sua qualificação jurídica, no relatório da IGF".
"É essa a base na qual o Governo tomou a sua decisão e não acrescentarei mais neste momento sobre isso", ressalvou, indicando que será "ouvido no tempo certo na comissão de inquérito".
De acordo com Fernando Medina, "são esses os documentos estruturais de um processo de decisão claro e transparente".
O ministro das Finanças referia-se à divulgação, pela SIC e pela CNN Portugal, de mensagens de Whatsapp e de correio eletrónico que envolvem o Governo, informações que também ficaram disponíveis, entretanto, na sala de segurança da comissão de inquérito.
"Essa documentação, não tendo sido solicitada pela comissão de inquérito na primeira vez, foi entregue", adiantou.
Leia Também: Hoje é notícia: AR admite sanções; PRR: Medina esconde relatório crítico