De acordo com uma nota da Câmara de Lisboa, que gere o serviço da Carris, foram reforçadas com mais autocarros as carreiras 767, 738 e 736 e a carreira 747 será prolongada até à Cidade Universitária, "com o objetivo de contribuir para minimizar o impacto negativo das interrupções na circulação do metro".
Segundo a nota, divulgada no 'site' da autarquia, será reforçada a carreira 767, entre as 07:00 e as 21:00, no percurso Colégio Militar/Praça de Londres, a carreira 738, durante o mesmo horário, no percurso Cidade Universitária/Largo do Rato e a carreira 736, no período de funcionamento, no percurso Odivelas/Rossio.
Na nota, a Câmara de Lisboa explica que o reforço foi decidido depois de na manhã de terça-feira se ter verificado "a existência de uma grande pressão sobre a sua rede [Carris], com especial incidência na carreira 736".
A pressão, refere a autarquia, ocorre "porque existem duas linhas do metropolitano a terminar no Campo Grande, devido às obras em curso".
A autarquia lembra também que devido à modernização da linha de Cascais da Comboios de Portugal (CP) as ligações entre Cais do Sodré - Algés serão interrompidas em alguns horários, havendo um transbordo rodoviário, que teve início na terça-feira, com os autocarros ao serviço da CP identificados e paragens da Carris no Cais do Sodré, Santos, Alcântara-Mar, Belém e Algés.
A circulação no metro de Lisboa entre Telheiras e Campo Grande (linha Verde) e entre Campo Grande e Cidade Universitária (linha Amarela) está interrompida entre 02 de maio e 07 de julho, devido às obras de expansão daquelas linhas.
Numa publicação no 'site', o Metropolitano de Lisboa refere que a estação de Telheiras vai estar encerrada durante este período de obras.
As estações Campo Grande e Cidade Universitária vão manter-se a funcionar no horário habitual.
Os trabalhos vão permitir a ligação dos novos viadutos do Campo Grande à infraestrutura atualmente existente, permitindo a futura entrada em exploração da já anunciada nova linha circular. Serão também instalados "novos aparelhos de mudança de via", para possibilitar novas ligações entre as estações abrangidas.
De acordo com o Metropolitano de Lisboa, "até à reposição da normal circulação no troço da linha Verde e Amarela", será reforçada a oferta nas horas de ponta.
Com inauguração prevista em 2024, a nova linha circular, que vai ligar a estação do Rato ao Cais do Sodré, numa extensão de mais dois quilómetros de rede, irá criar um anel circular no centro de Lisboa, e interfaces que conjugam e integram vários modos de transporte.
O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).
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