Segundo dados oficiais publicados hoje, a segurança social espanhola registou 238.436 novos trabalhadores no mês passado, um número recorde para abril e o segundo melhor desde que há registos comparáveis.
Com este aumento, o número médio de trabalhadores registados na segurança social espanhola ao longo do mês abril ascendeu a 20,6 milhões de pessoas.
Em paralelo, o número de inscritos nos serviços de desemprego caiu em 73.890 pessoas, para 2,79 milhões, revelam dados publicados pelo Ministério do Trabalho de Espanha, que sublinha que são os números mais baixos desde 2008.
Esta evolução do mercado de trabalho em abril está associada ao impulso criado pela semana da Páscoa e do arranque da época alta do turismo e da hotelaria.
Os inscritos na segurança social aumentaram em todos os setores, mas destacou-se o setor dos serviços, com mais 208.302 trabalhadores.
Por atividades, cresceram em especial os empregados na hotelaria, com mais 119.618 inscritos, seguindo-se o comércio, com mais 18.713.
No lado do desemprego, também desceram os inscritos em todos os setores, mas sobretudo nos serviços (menos 52.216).
O número de mulheres inscritas nos serviços de desemprego caiu em 38.756, para 1.679.567, igualmente um mínimo desde 2088.
No caso dos homens, os inscritos nos centros de desemprego baixaram para 1.108.803, menos 35.134.
Outro número que alcançou em abril um mínimo inédito é o de inscritos no desemprego com menos de 25 anos de idade, que passaram para 195.251 pessoas (menos 19.848).
Segundo a segurança social espanhola, a percentagem de trabalhadores com contratos temporários manteve-se em abril também num mínimo histórico de 14%.
Espanha terminou o primeiro trimestre do ano com uma taxa de desemprego de 13,26, uma subida de 39 décimas em relação ao trimestre anterior, terminado em dezembro, segundo o Instituto Nacional de Estatística espanhol.
Espanha tem uma das taxas de desemprego mais elevadas da União Europeia.
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