A greve parcial marcada para a manhã de quinta-feira pelas organizações sindicais do Metropolitano de Lisboa foi suspensa, avançou o organismo, esta quarta-feira. Também as paralisações parciais agendadas para os dias 23 e 30 de maio foram suspensas, "após um esforço de diálogo muito significativo efetuado quer pelo Metropolitano de Lisboa, quer pelas Associações Sindicais".
"Informamos que as Organizações Sindicais representativas dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa suspenderam a greve parcial agendada para o dia 18 de maio", escreveu a entidade, na rede social Twitter.
O serviço funcionará, assim, no seu horário habitual - a partir das 6h30 e até à 1h00.
Já em comunicado, o organismo detalhou que continua "disponível para prosseguir a negociação construtiva sobre as diversas matérias do Acordo de Empresa vigente, na procura de soluções conjuntas de melhoria das condições de trabalho e de remuneração no Metropolitano de Lisboa".
"Estas medidas contribuirão para a melhoria das condições de trabalho e de vida, de todos aqueles que constituem o maior ativo do Metropolitano de Lisboa, e através do seu trabalho, se propõem entregar aos clientes do Metropolitano um serviço público de qualidade, e assim, contribuir para uma mobilidade urbana crescentemente sustentável", rematou.
Recorde-se que os trabalhadores estariam em greve entre as 5h00 e as 9h30 de quinta-feira, por falta de entendimento com a administração no processo negocial sobre o acordo de empresa, segundo anunciou a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS), no dia 15 de maio.
ℹ️ Informamos que, as Organizações Sindicais representativas dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa, suspenderam a greve parcial agendada para o dia 18 de maio (5ª feira).
— Metropolitano de Lisboa (@metro_lisboa) May 17, 2023
O serviço Metro funcionará no seu horário habitual. pic.twitter.com/XTiwL88VZD
Desde o acordo estabelecido em novembro de 2022 entre sindicatos e administração da empresa sobre as reivindicações para este ano, esta seria a primeira paralisação com impacto para a circulação de comboios, uma vez que os trabalhadores estão desde o ano passado em greve ao trabalho suplementar e eventos especiais.
Os sindicatos representativos dos trabalhadores são o STRUP (Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal), que está afeto à FECTRANS, o STTM (Sindicato dos Trabalhadores da Tração do Metropolitano de Lisboa), o SINDEM (Sindicato da Manutenção do Metropolitano), o SITRA (Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes), o SITESE (Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços) e o STMETRO (Sindicato dos Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa).
[Notícia atualizada às 16h56]
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