Esta evolução da taxa da inflação (subida dos preços comparando com o mesmo mês do ano anterior) em Espanha deve-se à descida dos preços dos combustíveis e de alimentos como o leite, queijo e ovos e o peixe.
Houve ainda uma estabilização do preço do pão e dos cereais, que tinham subido em maio de 2022.
A inflação subjacente (que exclui a energia e os alimentos frescos, não elaborados) em maio foi de 6,1%, menos cinco décimas do que em abril.
Ao longo de 2022, Espanha aprovou vários pacotes de medidas para responder à inflação superiores a 3% do Produto Interno Bruto (PIB), cerca e 45.000 milhões de euros, entre ajudas diretas a consumidores e empresas e benefícios fiscais, como a redução do IVA da eletricidade e do gás para 5% ou um desconto de 20 cêntimos por litro na compra de combustíveis.
Para tentar responder à escalada dos preços dos alimentos, entrou em vigor em janeiro um novo conjunto de medidas que incluem a suspensão do IVA (imposto sobre o consumo) de alguns alimentos e produtos considerados básicos.
Espanha fechou o ano passado com a taxa de inflação mais baixa da União Europeia (5,7%), depois de no primeiro semestre de 2022 ter tido dos valores mais elevados e de em julho ter registado a inflação mais alta no país desde 1984 (10,77%).
Em maio, Espanha continuava a ter das menores taxas de inflação da União Europeia, segundo dados europeus.
A taxa de inflação da zona euro desceu, em maio, para os 6,1%, puxada pelo abrandamento do aumento de preços na componente da alimentação e pela deflação na energia.
Em Portugal, a taxa de inflação medida pelo IHPC (que permite comparações entre países) foi de 5,4% em maio.
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