Wall Street fecha com tendência positiva puxada pelo setor tecnológico

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje com uma nota contrastada, com o apetite pelo setor tecnológico a triunfar sobre a correção em curso desde o início da semana, em um mercado que duvida do discurso ofensivo do banco central dos EUA.

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Lusa
22/06/2023 23:02 ‧ 22/06/2023 por Lusa

Economia

Wall Street

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average praticamente estagnou, ao ceder 0,01%, enquanto os outros valorizaram, o tecnológico Nasdaq progrediu 0,95% e o alargado S&P500 avançou 0,37%.

A sessão tinha começado em baixa, deixando antever mais um novo dia de vendas, que seria o quarto consecutivo, depois de várias semanas de ascensão contínua.

Mas a tendência mudou, puxada por uma combinação impensável de títulos do setor tecnológico e ditos defensivos, isto é, teoricamente menos sensíveis à conjuntura.

O Nasdaq foi apoiado em particular pela Amazon, que ganhou 4,26%, que anunciou hoje um investimento de 100 milhões de dólares em um programa de relações com clientes dedicado à inteligência artificial (IA) dita generativa, para os ajudar a criar e gerir aplicações de IA.

No seu seguimento, a Apple (1,65%) registou um novo máximo da sua cotação. O grupo baseado em Cupertino, no Estado da Califórnia, continua não obstante abaixo do limiar simbólico dos três biliões (milhão de milhões) de dólares, que tinha superado em janeiro de 2022, porque desde então fez vários movimentos bolsistas que redundaram na baixa da cotação.

O terceiro conglomerado do setor, a Microsoft, também fechou com ganhos, de 1,84%, no caso.

Os investidores acolheram sem emoção as declarações do presidente da Reserva Federal (Fed), Jerome Powell, que recordou, perante uma comissão no Senado, que uma larga maioria dos membros da Fed são favoráveis a várias subidas da taxa de juro de referência até ao final do ano.

"Se o mercado subiu com estas declarações, isso significa que não acredita" em uma nova série de subidas da taxa de juro, comentou Quincy Krosby, da LPL Financial, tal como tinha interpretado a conferência de imprensa de 14 de junho", que se seguiu à última reunião da Fed.

Os agentes do mercado bolsista continuam a esperar na sua maioria, tal como antes desta reunião da Fed, uma última subida da taxa em julho, antes de uma pausa até 2024.

"Os investidores pensam que até 26 de julho [data da próxima reunião], vamos ter dados económicos que sugiram que a inflação diminuiu mais rapidamente do que previsto", desenvolveu.

Leia Também: Wall Street segue mista pouco após o início da sessão

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