Nos primeiros três meses do ano, "a falta de tentativa de entrega no domicílio foi o motivo mais mencionado nas reclamações sobre serviços postais (18% do total de reclamações do setor)".
Já os atrasos na entrega (mais 5,0 pontos percentuais) e o extravio (mais 4,0 pontos percentuais), em particular o extravio de correio registado nacional (mais 2,0 pontos percentuais), foram os motivos que mais aumentaram face ao primeiro trimestre de 2022", explica a entidade reguladora.
Os CTT, que são a principal empresa do setor em Portugal, "foram responsáveis pela grande maioria das reclamações registadas pela Anacom" nesta área, "tendo motivado 6,9 das 8,2 mil reclamações deste setor (84%)".
O conjunto de outros prestadores menos reclamados "foi o que mais aumentou neste período (+34%), representando ao todo 9% das reclamações do setor".
Neste âmbito, a Anacom destaca a General Logistics (com 3% das reclamações do setor), a UPS (com 2%) e a CEP II (com 1%).
"A DPD representou 7% das reclamações registadas e também viu aumentar as reclamações neste período (+14%)", conclui a Anacom, em comunicado.
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