"Estas duas operações permitiram à Caixa categorizar os financiamentos imobiliários concedidos entre 2019 e 2022 como sustentáveis, num valor que ascende a 1.176 milhões de euros. No global, foram financiadas 6.742 habitações energeticamente mais eficientes (88% para habitação própria permanente), que abrangeram 11.347 pessoas", disse a CGD sobre as emissões realizadas em 2022.
Em causa estão a emissão de 300 milhões de euros em junho de 2022 e de 500 milhões de euros em outubro do mesmo ano, de acordo com o relatório de alocação e impacto das emissões de dívida verde.
O banco público acrescenta que o financiamento sustentável por si concedido a projetos ambientalmente responsáveis "contribuiu para a redução da sua pegada carbónica", evitando a emissão de cerca de duas mil toneladas de dióxido de carbono por ano, "o equivalente às emissões sequestradas anualmente por cerca de 93 mil árvores".
Para cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, a CGD entendeu reorientar progressivamente os financiamentos concedidos para projetos de âmbito social e ambiental, tendo sido o primeiro banco português a avançar com emissões de dívida sustentável -- acumulando já 1.300 milhões de euros.
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