Leilão de dívida? "É de esperar que os juros a pagar sejam superiores"

O IGCP realiza hoje um leilão duplo de Bilhetes do Tesouro (BT) a seis meses e 12 meses.

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Notícias ao Minuto com Lusa
19/07/2023 09:44 ‧ 19/07/2023 por Notícias ao Minuto com Lusa

Economia

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A XTB antecipa que os juros a pagar no leilão de dívida que se realiza esta quarta-feira serão superiores aos das últimas emissões, já que as yields continuam a aumentar. 

"É de esperar que os juros a pagar sejam superiores às últimas emissões, uma vez que as yields continuam a subir e estão a ser influenciadas pelas expectativas sobre novos aumentos na zona euro. Em janeiro a taxa de juro média rondava os 2,41%, esta nova emissão poderá contar com juros próximos dos 3%", refere a XTB, numa nota enviada ao Notícias ao Minuto

O IGCP realiza hoje um leilão duplo de Bilhetes do Tesouro (BT) a seis meses e 12 meses com um montante indicativo entre 750 milhões de euros e 1.000 milhões de euros.

Numa nota divulgada na semana passada, o IGCP - Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública detalhou que o leilão de BT com maturidades em janeiro de 2024 e em julho de 2024 terá lugar às 10:30 horas.

 
 
No último leilão comparável, em março, Portugal colocou 723 milhões de euros em BT, montante abaixo do máximo indicativo, a seis e a 12 meses, a juros mais altos nos dois prazos face aos anteriores leilões comparáveis de janeiro.

Segundo a página da IGCP - Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública na agência Bloomberg, no prazo de seis meses foram colocados 423 milhões de euros à taxa de juro média de 2,893%, superior à de 2,417%, verificada em 18 de janeiro.

No prazo de 12 meses, foram colocados 300 milhões de euros à taxa de juro média de 2,975%, também superior à taxa de 2,725%, verificada em janeiro.

A procura de Bilhetes do Tesouro (BT) a seis meses atingiu 1.126 milhões de euros, 2,66 vezes o montante colocado, e a de BT a 12 meses cifrou-se em 918 milhões de euros, 3,06 vezes o montante colocado.

O IGCP prevê emitir até 2.750 milhões de euros em dívida de curto prazo no terceiro trimestre do ano, além de emissões de dívida de longo prazo em leilões e vendas sindicadas, segundo o programa de financiamento.

A instituição presidida por Miguel Martín prevê um outro leilão de BT em 20 de setembro, com duas linhas a seis meses e 12 meses, com um montante global indicativo entre 1.250 milhões e 1.500 milhões de euros.

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