easyJet acusa sindicato de "comportamento irresponsável"
Companhia aérea diz que este acordo deve estabelecer um "equilíbrio responsável" entre a "recuperação do custo de vida do nosso pessoal após os tempos difíceis da pandemia e da crise subsequente e a necessidade de manter o projeto easyJet Portugal economicamente, comercialmente e operacionalmente competitivo".
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Economia EasyJet
A easyJet disse esta sexta-feira que a vontade da empresa é a assinatura de um acordo sustentável com os tripulantes de cabine, numa altura em que estes trabalhadores estão em greve. A paralisação deverá durar cinco dias e a companhia aérea acusa o sindicato de "comportamento irresponsável".
A empresa diz que esperava "um nível mais elevado de serviços mínimos, pelo que alguns voos previstos para Portugal não estão protegidos e estamos muito desapontados com o sindicato por ter pressionado de forma muito agressiva os seus membros a não operarem esses voos e a perturbarem intencionalmente os planos de viagem dos passageiros, deixando-os retidos e cancelando as suas merecidas férias", pode ler-se num comunicado enviado às redações.
"Trata-se de um comportamento irresponsável que tem como objetivo arruinar intencionalmente os planos de férias dos portugueses", pode ler-se.
"A vontade da easyJet continua a ser a assinatura de um acordo sustentável com a nossa comunidade de tripulantes de cabine, que corresponda a um equilíbrio responsável entre os desejos de recuperação do custo de vida do nosso pessoal após os tempos difíceis da pandemia e da crise subsequente e a necessidade de manter o projeto easyJet Portugal economicamente, comercialmente e operacionalmente competitivo", é ainda referido.
A companhia aérea adianta que nas últimas semanas reuniu-se "várias vezes com o SNPVAC para tentar encontrar uma solução e conseguimos resolver parte dos pontos em aberto", sendo que o "objetivo continua a ser o de encontrar um acordo positivo, garantindo também a manutenção dos postos de trabalho e da nossa posição no mercado português".
"O pedido mais recente do SNPVAC é um aumento de 44% da remuneração global para os contratos a tempo inteiro, o que é impraticável sem pôr em causa o futuro das nossas bases portuguesas", diz a easyJet, adiantando que, "em média, o salário da nossa tripulação já é 120% da média nacional do sector para os Tripulação e 154% para os Chefes de Cabine".
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