"Em Lisboa, Porto e Faro, a adesão à greve no dia de hoje, até ao momento, é de 46%", lê-se numa nota da empresa divulgada esta tarde.
De acordo com a easyJet, foram operados 120 dos 126 voos previstos, o que corresponde a 95% do total.
Em declarações à Lusa, o presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), Ricardo Penarroias, referiu que a adesão à greve se mantém nos 90%.
No total, segundo os números do SNPVAC, sem os serviços mínimos, estavam planeados 84 voos, sendo que 76 foram cancelados.
"A companhia, além dos serviços mínimos, tem recorrido a chefias para operar os voos e a tripulantes de outras bases, nomeadamente Faro, para colmatar falhas nos aeroportos de Lisboa e do Porto", notou.
Perante este cenário, o sindicato apresentou uma denúncia à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), esperando que sejam adotadas as "medidas adequadas", tendo em vista a penalização da empresa.
"Lamentamos que isto aconteça perante o respeito que tínhamos e temos pela companhia. Apesar de ser 'low cost' [baixo custo], tinha um tratamento para com os trabalhadores diferente ao que era adotado por outras 'low cost'", referiu.
A greve na easyJet prossegue até terça-feira.
Em 06 de julho, a proposta da easyJet foi 'chumbada' por 90% dos tripulantes de cabine do SNPVAC, que marcou a greve.
Os tripulantes de cabine reivindicam para os tripulantes das bases portuguesas condições semelhantes às dos das bases noutros países.
[Notícia atualizada às 19h47]
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