Wall Street insensível à subida dos juros. Dow bate máximo de 36 anos
A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em ordem dispersa, pouco sensível à subida da taxa de juro de referência da Reserva Fderal (Fed), que já tinha sido muito antecipada pelos investidores.
© Getty Images
Economia Wall Street
Depois de uma nova subida da taxa de juro de referência pela Fed, em 25 pontos-base, o índice seletivo Dow Jones Industrial Average avançou 0,23%, na que foi a sua 13.ª sessão consecutiva a fechar em alta, o que acontece pela primeira vez desde há 36 anos.
Os resultados definitivos da sessão indicam também que o índice tecnológico Nasdaq cedeu 0,12% e o alargado S&P500 ficou praticamente estável, ao recuar 0,02%.
"Como era esperado, a Fed aumentou a sua taxa de juro de referência em 25 pontos-base (...), mas enquanto os seus responsáveis admitem talvez uma última subida mais tarde este ano, os mercados a prazo concordam connosco que já se atingiu o pico do ciclo" das subidas da taxa, estimou Paul Ashworth, da Capital Economics.
A taxa de referência situa-se agora no intervalo entre 5,25% e 5,50%, que é o máximo dos últimos 22 anos.
Em todo o caso, para Joe Manimbo, da Convera Financial Services, a Fed mantém "as opções abertas" quanto a decidir se volta a subir a taxa para responder à inflação.
O presidente da Fed, Jerome Powell, reiterou que o banco central continua dependente da informação económica futura e detalhou que ainda não tinha decidido se iria subir a taxa na reunião de setembro do seu comité de política monetária (FOMC, na sigla em Inglês).
Por sua lado, os investidores dão uma probabilidade de 75% à manutenção das taxas em setembro, segundo os cálculos do CME Group.
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