Segundo o órgão estatal responsável pelas estatísticas do Governo brasileiro, nos primeiros sete meses deste ano os preços subiram 2,99%, o que representa uma situação "controlada" da inflação.
Nos últimos 12 meses, a alta dos preços soma 3,99%, acima dos 3,16% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2022, a variação havia sido de menos 0,68%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados em julho, cinco tiveram alta no mês.
O grupo transportes apresentou o maior impacto (0,31 ponto percentual) e a maior variação (1,50%). No lado das quedas, destacam-se os grupos habitação (-1,01% e -0,16 ponto percentual) e o grupo alimentação e bebidas (-0,46% e -0,10 ponto percentual).
Apesar da leve alta mensal, a inflação brasileira continua dentro das metas estabelecidas pelo Banco Central do país para 2023, que preveem uma taxa de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
A alta de preços no país sul-americano vem desacelerando continuamente desde abril do ano passado, quando a variação homóloga atingiu o pico de 12,13%.
Essa tendência de queda levou o Banco Central a modificar na semana passada a taxa básica de juros pela primeira vez em quase três anos, que foi reduzida em 0,50 pontos percentuais e passou a ser de 13,25% ao ano.
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