Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa, que detém vários meios de comunicação, incluindo a TVI, adiantou que nos primeiros seis meses do ano, os rendimentos operacionais atingiram 69,3 milhões de euros quando, no mesmo período de 2022, haviam sido de 69,7 milhões de euros.
"Os rendimentos registados no primeiro semestre de 2023 refletem um decréscimo de 7% face ao período homólogo nos rendimentos de publicidade, motivados pela quebra do mercado publicitário na televisão de canal aberto, no qual se assistiu a uma quebra de 5,1% até maio de 2023", explicou.
Ainda assim, "apesar da quebra verificada na TVI Generalista" houve "um crescimento dos rendimentos de publicidade nos canais de cabo, com especial destaque para a CNN Portugal, a qual registou um aumento de 33%".
Também os outros rendimentos operacionais "apresentaram uma performance relevante, tendo registado uma subida de 12%, incluindo, essencialmente, rendimentos da produção audiovisual e venda de conteúdos", detalhou o grupo.
Segundo a Media Capital, o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) consolidado atingiu, no primeiro semestre de 2023, -1,1 milhões de euros, "essencialmente reflexo da quebra do mercado publicitário".
Na mesma nota, a Media Capital detalhou que o segmento de televisão, digital e entretenimento "viu os seus rendimentos operacionais totais decrescerem 4% face ao primeiro semestre de 2022, resultado, essencialmente, da quebra de receitas de publicidade", sendo que "os rendimentos de publicidade, face ao semestre homólogo, caíram 7%".
Segundo a empresa, "tal decréscimo é resultado da quebra do investimento publicitário nos mercados de televisão em canal aberto, parcialmente compensada pela excelente performance do canal CNN Portugal".
Por sua vez, o segmento de produção audiovisual atingiu rendimentos operacionais de 18,4 milhões de euros durante o primeiro semestre de 2023, "o que representou um aumento de 13% face ao período homólogo".
Segundo o grupo, o endividamento líquido no final do semestre registou o montante de 28,5 milhões de euros, "fruto, essencialmente, da utilização da linha de papel comercial contratada".
Leia Também: Cofina "não tomou, à presente data", decisão sobre venda da Cofina Media