Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average cedeu 0,52%, o tecnológico Nasdaq perdeu 1,15% e o alargado S&P500 baixou 0,76%.
O mercado obrigacionista 'acusou' a divulgação do documento e os rendimentos das obrigações a 10 anos subiram para 4,26%, o seu valor mais alto desde 2008.
Com a divulgação desta ata da reunião onde tinha sido decidida uma nova subida da taxa de juro de referência ficou a saber-se que "a maior parte dos participantes reconheceu que continuava a existir riscos" de persistência da inflação, o que poderia "necessitar de um aperto ainda maior da política monetária".
Na opinião de Peter Cardillo, de Spartan Capital, "as minutas pesaram sobre Wall Street".
Por outro lado, apontou Chris Low, economista-chefe da FNH Financial, os economistas da Fed continuam a pensar que o crescimento da economia dos EUA vai arrefecer e o desemprego aumentar um pouco em 2024.
"As minutas foram mais estritas do que se pensava", reforçou Art Hogan, da B. Riley Wealth Management, em declarações à AFP.
"Dir-se-ia que há um pequeno grupo que entende que é preciso subir ainda mais a taxa este ano. Foi o suficiente para convidar os investidores a realizarem ganhos" com as ações, acrescentou.
Nos indicadores do dia soube-se que a produção industrial nos EUA voltou a crescer em julho, depois de dois meses em baixa, e superou as expectativas dos analistas.
Puxado pelos serviços de utilidade pública como o fornecimento de eletricidade para a climatização neste período de calor extremo, esta produção industrial subiu um por cento em termos mensais, depois da baixa de 0,8% em junho.
Na frente do mercado imobiliário, o lançamento de casas em construção subiu 3,9% em julho, perto das expectativas, mas a apresentação de pedidos de construção manteve-se estável, com um avanço de 0,1%.
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