Em comunicado, a Anacom indica que do total das reclamações contra prestadores de serviços de comunicações, 37,7 mil reclamações foram sobre comunicações eletrónicas, que aumentaram 4% e representam 70% do total.
"No primeiro semestre do ano, a Vodafone e a NOS apresentaram as maiores taxas de reclamação, com 3,8 reclamações por 10 mil clientes", aponta.
De acordo com o regulador, a Vodafone foi o prestador com o maior número de reclamações em termos absolutos (13,7 mil, 36% do total, mais 5%) e a NOS o prestador que registou o maior aumento -- mais 8% --, responsável por 12,2 mil reclamações (32%).
Já a Meo "foi o prestador menos reclamado, em termos absolutos -- 10,8 mil reclamações (28% do total) -- e por mil clientes (duas reclamações), mais 2% face ao primeiro semestre de 2022".
A Anacom explica que o aumento do preço do serviço motivou cerca de três mil reclamações no primeiro semestre do ano, "passando este assunto para o top cinco dos mais reclamados neste período, com 8% no peso" das reclamações registadas pelo regulador sobre comunicações eletrónicas, o que compara com os 2% de peso destas reclamações no primeiro semestre de 2022.
"Os três assuntos mais reclamados no semestre são a demora ou reparação deficiente de falhas de serviços, a não resolução de reclamações e as falhas no serviço de acesso à Internet", assinala.
No que respeita ao serviço postal, os CTT motivaram ao todo 13,9 mil reclamações no primeiro semestre do ano, ou seja, 85% do total de reclamações postais, menos 10% do que em igual período do ano passado, enquanto a DPD foi o segundo prestador mais reclamado.
A falta de tentativa de entrega no domicílio foi o motivo mais mencionado nas reclamações sobre serviços postais neste período.
De acordo com a Anacom, considerando apenas o segundo trimestre, registaram-se 25,6 mil reclamações escritas contra prestadores de serviços de comunicações, menos 1% do que em igual período de 2022, e em quebra face ao trimestre anterior.
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