Cerca das 09h15 em Lisboa, o PSI invertia a tendência da abertura, já que avançava 0,15% para 6.213,07 pontos, com a cotação de seis 'papéis' a subir, de seis a descer e de quatro a manter-se (Corticeira Amorim em 9,91 euros, CTT em 3,37 euros, Ibersol em 6,96 euros e REN em 2,51 euros).
Às ações da Semapa e da Navigator seguiam-se as do BCP, Jerónimo Martins e Galp, que subiam 0,31% para 0,26 euros, 0,28% para 21,60 euros e 0,25% para 14,04 euros, respetivamente.
As ações da EDP Renováveis subiam 0,12% para 16,69 euros.
Em sentido contrário, as ações da Mota-Engil, Altri e Greenvolt eram as que mais desvalorizavam, estando a cair 0,31% para 3,19 euros, 0,27% para 4,50 euros e 0,25% para 6,02 euros, respetivamente.
As ações da EDP, NOS e Sonae desciam 0,17% para 4,21 euros, 0,06% para 3,54 euros e 0,05% para 0,96 euros.
Na Europa, as principais bolsas estavam hoje em baixa, numa semana que será condicionada pelas decisões dos bancos centrais, nomeadamente da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed).
Na sessão de hoje não haverá referências macroeconómicas relevantes.
Na passada semana, as principais bolsas europeias fecharam animadas pela possibilidade de o Banco Central Europeu (BCE), que subiu as taxas de juro em 25 pontos base na última quinta-feira, fazer uma pausa na sua política monetária nas próximas reuniões.
Depois do BCE, esta semana é a vez da Fed, cujas decisões serão conhecidas na quarta-feira.
Os especialistas não esperam uma nova subida das taxas de juro, apesar de os dados relativos à inflação em agosto terem sido piores do que o previsto.
O Banco de Inglaterra, o Banco da Suíça e o Banco do Japão também se reunirão esta semana.
Durante a semana, serão também publicados os dados do IPC da zona euro e do Reino Unido, bem como os PMI da indústria transformadora e dos serviços.
Neste contexto, no mercado da dívida, as taxas de rendibilidade das obrigações, que subiram na semana passada, permaneciam hoje pouco alteradas, com os juros da obrigação alemã a 10 anos a ser negociado a 2,69%.
No mercado das matérias-primas, o Brent, o petróleo de referência na Europa, continuava a ser negociado em alta, a subir 0,84%, para 94,73 dólares, um máximo desde junho de 2022.
A nível cambial, o euro abriu a valorizar-se no mercado de câmbios de Frankfurt, mas a cotar-se a 1,0663 dólares, contra 1,0657 dólares na sexta-feira.
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