Ana Abrunhosa falava na apresentação desta nova plataforma geoespacial que permite conhecer de forma imediata a cobertura de redes fixa, móvel ou de satélite de todos os operadores em território nacional.
"Nas metas de cobertura vamos continuar, temos no 5G um conjunto de metas e o que estamos a fazer no concurso [público para cobrir as zonas brancas, ou seja, sem Internet] é fazer tudo para que em 2025 consigamos chegar no território com a cobertura desejada quer no 5G, quer na fibra ótica", disse a governante.
A ideia é andar "a par e passo com o 5G" para que "não haja desfasamento" como tem havido até agora, acrescentou.
"Vamos ter 5G com fibra ótica", asseverou a ministra da Coesão Territorial.
Contudo, "há territórios que não vão ficar cobertos com fibra ótica, ou seja, a conectividade digital não se resolve com fibra ótica e foi isso que este levantamento [plataforma geoespacial] também nos permite perceber", disse, salientando que o investimento em fibra ótica em determinados territórios é demasiado elevado, pelo que é preciso "ter outra tecnologia".
Portanto, será necessário encontrar uma solução e a importância desta ferramenta - a plataforma geoespacial Geo.Anacom - permite mapear o investimento e o tipo de tecnologia a solicitar aos operadores para diferentes partes do território, considerou.
Trata-se de um "trabalho de filigrana" que conta com o contributo dos operadores.
"Já temos os fundos, já temos o caderno de encargos", falta agora a luz verde de Bruxelas.
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