"A subida das taxas e a descida dos preços da energia contribuíram para que a inflação começasse a descer. A evolução está a ir na direção certa, mas a pressão inflacionista na economia sueca ainda é demasiado elevada", afirmou o Riksbank num comunicado.
O Riksbank, que adverte para a possibilidade de novas subidas das taxas a curto prazo, explicou que o aumento dos preços dos serviços e a coroa "injustificadamente fraca" estão a manter a inflação elevada e aumentam o risco de que esta não desça para cerca de 2% com a rapidez suficiente.
A coroa atingiu um mínimo histórico de 12 unidades por euro na segunda-feira e desvalorizou-se 7% em relação ao euro desde o início deste ano.
"Atualmente, a coroa está subvalorizada. A evolução económica na Suécia em relação ao resto do mundo indica que a coroa irá fortalecer-se no futuro, embora seja difícil prever quanto e quando", refere o comunicado.
De acordo com as previsões do Riksbank, as taxas de juro diretoras permanecerão acima de 4% até, pelo menos, ao terceiro trimestre de 2025.
Uma vez que o Riksbank aumentou as taxas em 2022 para 0,25%, na primeira subida em dois anos e a primeira vez que foram fixadas em valores positivos desde 2014, encadeou vários acréscimos consecutivos, como fizeram outros bancos centrais europeus.
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