Na revisão das suas previsões económicas globais, o FMI prevê "um crescimento superior ao esperado no Brasil", graças ao bom desempenho do setor agrícola e de serviços, mas também devido ao consumo que "tem permanecido forte, apoiado por estímulos fiscais."
Na atualização das previsões económicas mundiais, o 'World Economic Outlook (WEO)', divulgadas no âmbito das reuniões do FMI e do Banco Mundial, que decorrem durante esta semana em Marraquexe (Marrocos), o Fundo acredita que os preços vão subir este ano no Brasil 4,7% e o desemprego ficará nos 8,3%.
Para 2024, o FMI espera um crescimento económico de 1,5% no Brasil, três décimas a mais do que nas previsões de julho, bem como um aumento dos preços de 4,5% e uma taxa de desemprego de 8,2%.
No relatório, o fundo também aumentou a previsão de crescimento da América Latina e das Caraíbas para 2,3% este ano - quatro décimos acima do que foi calculado em julho -- e para 2,3% em 2024, um décimo mais do que na sua previsão anterior. A revisão foi impulsionada pelos dados do Brasil e do México.
O FMI manteve a previsão de crescimento global em 3% para este ano, mas baixou-a em uma décima em 2024, para os 2,9%, em razão da crise imobiliária chinesa, que a instituição considera um grande risco para o crescimento da economia.