O movimento retoma o abrandamento que se registava desde há um ano e que foi quebrado, por margem ligeira, em agosto.
Se forem excluídos os preços da energia e bens alimentares não transformados (ou seja, se se analisar apenas o indicador de inflação subjacente), a variação homóloga em setembro foi de 2,7%, valor inferior em 0,7 pontos percentuais ao registado em agosto.
Analisando apenas a variação mensal, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou um incremento de 0,1% (tinha sido de 0,9% no mês anterior) e as classes que mais contribuíram para esta subida de preços do cabaz foram os transportes, bebidas alcoólicas e tabaco, a par das rendas de casa e consumos domésticos (água, luz, eletricidade e outros combustíveis).
Ao fim de nove meses, Cabo Verde caminha para fechar 2023 com uma inflação abaixo da registada em 2022, em linha com o ritmo global de desaceleração: a inflação acumulada este ano, até setembro, é de 1,5%, ou seja, 4,9 pontos percentuais abaixo do valor acumulado até à mesma altura do último ano.
Cabo Verde registou uma inflação de 7,6% em 2022.
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