Ministra diz que PRR português é o que tem mais investimento social
A ministra da Presidência disse hoje que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) português é o que tem o maior investimento na área social, mantendo a meta de retirar 700 mil pessoas da pobreza até 2030.
© Getty Images
Economia Mariana Vieira da Silva
Quando se assinala o Dia Internacional pela Erradicação da Pobreza, o Governo fez a apresentação pública no novo plano de ação (2022-2025) da Estratégia Nacional contra a Pobreza, que decorreu na Academia do Johnson, na Buraca, na Amadora.
Mariana Vieira da Silva aproveitou para destacar que o PRR nacional é o que tem, entre os vários países da Europa, "a fatia mais significativa na área social".
"Nós temos neste momento o maior PRR dedicado à área social e temos, por exemplo, neste Orçamento do Estado o maior crescimento das medidas sociais que tivemos nos últimos anos", destacou, em declarações aos jornalistas.
A ministra afirmou que se mantém para 2030 o objetivo de retirar 700 mil pessoas da situação de pobreza, lembrando que se trata de uma meta definida em 2021, mas para a qual já foi dado um passo em 2022.
"Nós temos um orçamento que não compara com o passado e, por isso, temos agora que organizar estes recursos recorrendo a esta nova figura, mas também uma muito mais forte articulação entre a administração central e os municípios para conseguir prosseguir cada Ministério nas medidas que lá colocou", defendeu Vieira da Silva.
Questionada sobre o orçamento para este plano de ação, a ministra disse que não é possível dar um valor, justificando que uma meta a cinco anos implica dizer que o "caminho (...) vai precisar de recursos financeiros".
"Nós sabemos que temos, por exemplo, 2.000 milhões de euros no PRR dedicados à habitação, e essa (...) é uma das dimensões fundamentais para que as pessoas vivam com a dignidade", sublinhou.
Destacou também o orçamento dedicado às qualificações ou ao ensino superior como instrumentos nesse combate, além dos cerca de 2.000 milhões destinados à área social, lembrando que "a transformação de todos os centros de saúde em unidades de saúde familiar é ganho adicional de cuidados de saúde, de proximidade".
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