"O processo está a decorrer nos termos em que estava previsto decorrer, nos termos de uma Resolução do Conselho de Ministros e de um modo acordado com o principal partido da oposição. Está dentro dos prazos previstos", garantiu João Galamba, que está a ser ouvido na Assembleia da República, por requerimento de caráter obrigatório do PCP.
O governante respondia a questões do deputado Filipe Melo, do Chega, que quis saber se o ministro confia na Comissão Técnica Independente (CTI), liderada por Rosário Partidário, que está a analisar as possíveis localizações para o novo aeroporto.
"O Governo criou por RCM [Resolução do Conselho de Ministros] uma CTI, cujos membros não foram escolhidos por si, mas o modo de escolher esses membros foi acordado com o principal partido da oposição, e agora o Governo está a cumprir escrupulosamente com o que acordou", sublinhou João Galamba.
O ministro das Infraestruturas lembrou ainda que a CTI não vai escolher a localização, mas sim avaliar as opções que constam da RCM, "habilitando a decisão política futura com base nesse relatório que deve ajudar a tomada de decisão".
Em 27 de abril, a comissão técnica que está a estudar a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa anunciou nove opções possíveis para o novo aeroporto, que incluem as cinco definidas pelo Governo mais Portela+Alcochete, Portela+Pegões, Rio Frio+Poceirão e Pegões.
Uma resolução do Conselho de Ministros aprovada no ano passado definiu a constituição de uma CTI para analisar cinco hipóteses para a solução aeroportuária de Lisboa (Portela + Montijo; Montijo + Portela; Alcochete; Portela + Santarém; Santarém), mas previa que pudessem ser acrescentadas outras opções.
Leia Também: Reprivatização da TAP é "pelo país, pela economia, pela soberania"